tag:blogger.com,1999:blog-75725370483276900772024-03-05T07:25:59.475-08:00Compliance ComunicaçãoAssessoria de comunicação integradaCompliance Comunicaçãohttp://www.blogger.com/profile/01241476167686075915noreply@blogger.comBlogger11125tag:blogger.com,1999:blog-7572537048327690077.post-55814551558392752532015-10-27T08:10:00.002-07:002015-10-27T08:10:48.710-07:00Tripé manco<div style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 1.4; padding: 0px;">
A mudança de discurso do Banco Central não deve ser vista como perda de credibilidade, mas sim do retorno ao realismo. Quantas e quantas vezes o presidente do BC, Alexandre Tombini, veio à público afirmar que a inflação está convergindo para a meta, mesmo diante da descrença do mercado? Ao final de 2014, por exemplo, Tombini defendia a convergência da inflação para o centro da meta em um prazo muito mais curto, quando declarou, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal estar convencido de que a inflação, em doze meses, passaria a convergir para o centro da meta, já no segundo trimestre de 2015. "Teremos uma política fiscal contida. Ratifico, que o Banco Central não será complacente com a inflação e fará tudo para um cenário [bom] em 2015 e 2016", prometeu.</div>
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Não colou. Seu discurso ocorreu no dia 16 de dezembro, enquanto o Boletim Focus, que contém as projeções das principais instituições financeiras brasileiras, dava conta de que a inflação projetada para 2015 era de 6,53%, 2,03 pontos percentuais acima do centro da meta.</div>
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No início deste mês, em Lima, Tombini, declarou que a autoridade monetária tem conseguido reancorar as expectativas de inflação de médio e longo prazo ? 2017 a 2019. Ao mesmo tempo, reafirmou o compromisso do BC em fazer a inflação convergir para o centro da meta, de 4,5%, ao fim do ano que vem. "Estamos a 15 meses do fim de 2016 e estamos comprometidos com nossa meta", declarou, durante o encontro anual do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Lima, no Peru.</div>
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Aparentemente, ninguém acreditou, aliás nem mesmo o próprio presidente do BC, vide a mudança do comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom): Avaliando o cenário macroeconômico, as perspectivas para a inflação e o atual balanço de riscos, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 14,25% a.a., sem viés. O Comitê entende que a manutenção desse patamar da taxa básica de juros, por período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante da política monetária. O Copom ressalta que a política monetária se manterá vigilante para a consecução desse objetivo".</div>
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Diante deste fato, o levantamento Focus vem registrando aumento da expectativa para o IPCA de 2016 mês a mês. Já foram realizados dez aumentos consecutivos nas projeções para o índice. As estimativas agora dão conta que o IPCA para 2016, superará a casa dos 6%. A continuar, neste ritmo, fica claro que o próximo ano também estará perdido em termos de meta. Para este ano, as projeções dos economistas aproximam-se da casa de dois dígitos: 9,75%. Agora, o BC assume a realidade: estamos longe do centro da meta. A busca será pela convergência da meta em 2017. Mas por conta de tantos adiamentos, fica a dúvida: será?</div>
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Na mídia, os questionamentos dão conta que o BC perdeu a credibilidade por assumir que não irá conseguir. Na realidade, a credibilidade foi perdida antes.</div>
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O maior dos problemas é que a falta de credibilidade põe o sistema de metas em xeque, ou pior: torna o processo de desinflação mais penoso para a economia. Ao mesmo tempo, fica claro que a ferramenta de aumento de juros para conter a inflação torna-se cada vez menos eficaz e, portanto, não há muito o que fazer. Subir juros não é uma opção: mais penaliza a dívida pública do que contém a inflação. Assim, o BC deve manter a taxa Selic por muito tempo.</div>
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Diante desse cenário, o tripé de política econômica, adotado em 1999, tornou-se um saci. Naquele momento, o compromisso era meta de inflação, meta fiscal e câmbio flutuante. Neste ano, a meta de inflação passou longe e não há muito o que fazer para atingir a meta em 2016. Já do lado fiscal, nem se fala. O que se vê hoje é um total desajuste fiscal, que fica só na promessa. O sistema de metas não coíbe a falta de responsabilidade fiscal, mas o desajuste prejudica o alcance dos objetivos do BC. Sobrou apenas o câmbio flutuante e, no nosso caso, a flutuação é suja.</div>
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Ana Borges é diretora da Compliance Comunicação</div>
<div style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 1.4; padding: 0px;">
Coluna Conversa de Mercado - <a href="http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=176712" target="_blank">Monitor Mercantil</a></div>
Compliance Comunicaçãohttp://www.blogger.com/profile/01241476167686075915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572537048327690077.post-78688238020735966862015-10-20T08:44:00.002-07:002015-10-20T08:44:24.654-07:00Discurso versus credibilidade<div style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
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Em meio a elevação dos juros, tentativa de arrocho fiscal, retorno de impostos, discursos inverossímeis garantem que tudo caminha e estará em breve no seu devido lugar. Como resultado, permanece a falta de credibilidade perante população, investidores, agências de classificação de risco, enfim: de qualquer um que olhe para a economia brasileira.</div>
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Exemplos? Aos montes. Quando se trata da Fazenda, então, nem se fala. É só ver a diferença entre o discurso e a crença sobre o retorno da Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF). O imposto, que no passado auxiliou superávit fiscal e saúde, foi sempre escrachado por quem não era governo. Diante de um Congresso nada colaborativo, o ministro Joaquim Levy quer reavivá-lo. Com uma alíquota proposta de 0,2%, seria vinculado ao financiamento da previdência e foi defendido pelo titular da pasta como essencial para o reequilíbrio das contas do governo.</div>
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Já o relator do Orçamento de 2016, deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), afirmou na última quarta-feira que não deverá computar as receitas do retorno da CPMF no seu relatório. Ele defendeu que a aprovação do imposto é muito difícil e, mesmo que seja obtida, só entraria em vigor em meados do próximo ano. Desta forma, o total arrecadado teria impacto pequeno.</div>
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A proposta de orçamento enviada originalmente pela equipe econômica previa um déficit de R$ 30,5 bilhões. Pouco tempo depois, foi apresentado um pacote de medidas para reverter o quadro. A meta passou para um superávit primário de R$ 34,4 bilhões, dos quais R$ 32 bilhões viriam da hipotética nova CPMF. A credibilidade do superávit é duvidosa.</div>
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Em discurso no Congresso, o ministro defendeu que é preciso saber que as contas do governo não vão apresentar surpresas negativas. Mas é justamente a falta de segurança nesse tipo de afirmação que afeta a classificação de risco do Brasil. A Fitch Ratings rebaixou a nota brasileira de "BBB" para "BBB-" e manteve a perspectiva negativa, indicação de que o país pode voltar a ser rebaixado no curto prazo. A decisão da Fitch reflete o crescente peso da dívida do governo do Brasil, o aumento dos desafios para a consolidação fiscal e a piora do cenário para o crescimento econômico.</div>
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Diversas surpresas negativas com relação às contas do governo foram vistas ao longo deste ano. A bandeira de Levy ao subir na Fazenda era a de colocar em ordem as contas públicas, mas as constantes revisões do superávit (agora virá mais uma), que vai virar novos déficits em 2015 e 2016, colocam por terra a credibilidade do ministro e comprometem seu cargo. Primeiro, Levy prometeu um superávit primário de 1,1% do PIB em 2015. Mais tarde, em julho, a meta foi reduzida para 0,15%. Atualmente, todo mundo sabe que, na realidade, o Brasil terá déficit. Fala-se que a Fazenda admitirá isso, na casa de 0,3%. A depender da aprovação da CPMF, cortes e aumentos de impostos para conquista do superávit de 2016, o novo número também será desmentido.</div>
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Levy é um homem de mercado e foi colocado na Fazenda para acalmar seus pares. Nem essa missão cumpre. E, só por ser um homem de mercado, não agradaria a petistas. Isso piora significativamente com a campanha pelo ajuste fiscal. Semana passada, no Congresso, entre ironias e provocações dos deputados, Levy tentou reafirmar seu discurso, ao dizer que, para o Brasil alcançar o crescimento sustentável, são necessários três passos: o equilíbrio fiscal, para recuperar a segurança dos empresários e dos consumidores; a retomada da demanda, com recuperação do crédito, queda da inflação e dos juros; e a realização de reformas estruturais, que permitam reduzir o déficit da Previdência Social, facilitar o investimento em infra-estrutura e modernizar o mercado de trabalho. Tudo parece improvável. A queda do ministro, não.</div>
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<i style="margin: 0px; padding: 0px;">Ana Borges é diretora da Compliance Comunicação</i></div>
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<i style="margin: 0px; padding: 0px;"><br /></i></div>
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<i style="margin: 0px; padding: 0px;"><a href="http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=176370" target="_blank">Coluna Conversa de Mercado - Monitor Mercantil</a></i></div>
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Compliance Comunicaçãohttp://www.blogger.com/profile/01241476167686075915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572537048327690077.post-10702893667593636232015-10-13T13:40:00.004-07:002015-10-13T13:40:58.808-07:00Crise mundial: o menor dos problemas<span style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px;">Não se pode culpar o vizinho pelas próprias mazelas. É fato que a economia mundial está em um momento complicado, que os EUA estão à beira do aumento da taxa de juros e que a China, tida como a locomotiva dos emergentes, está em plena desaceleração. É claro que todos estes fatores afetam o desempenho da economia brasileira, mas, apenas em parte. O maior dos problemas é que todo este imbróglio internacional pegou o Brasil de calças curtas, em meio a uma grave crise política e com problemas fiscais sérios que demonstram sua fragilidade frente aos investidores internacionais.</span><br style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px; margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px; margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px;">A saída de capitais estrangeiros não é, entretanto, privilégio apenas do Brasil. Pelo contrário, outros países emergentes também têm sofrido com a saída de recursos. As estimativas do Instituto de Finanças Internacionais mostram os investimentos nos emergentes somarão cerca de US$ 550 bilhões, pouco mais da metade do US$ 1 trilhão aportados em 2014. Ao contrário de outras crises, a queda dos fluxos está relacionada aos próprios problemas dos emergentes e, no caso do Brasil, o risco apresentado intensifica esse processo.</span><br style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px; margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px; margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px;">O Fundo Monetário Internacional (FMI), em seu relatório World Economic Outlook (Perspectivas da Economia Global), divulgado terça-feira passada no encontro anual do Fundo em Lima, no Peru, dobrou a projeção de queda do PIB brasileiro. Segundo a instituição, a economia irá encolher 3% em 2015. Ao lado do Brasil, os venezuelanos se deparam com uma situação muito mais constrangedora: segundos as projeções do FMI, a economia venezuelana será a que mais encolherá no mundo, com queda de 10% neste ano. No caso deles, há um culpado claro: o preço do petróleo. Este não é o caso do Brasil. A desaceleração mundial é o menor dos problemas. Aliás, torna-se preocupante, em certa medida, porque atinge o país em um momento de fragilidade política e econômica.</span><br style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px; margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px; margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px;">Enumerar os fatores que levam às mazelas brasileiras não é muito difícil, tendo em vista o cenário político deteriorado.</span><br style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px; margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px; margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px;">Para piorar, a falta de responsabilidade fiscal dos últimos anos contamina a economia atual e a recomendação de rejeição das contas do governo pelo Tribunal de Contas da União (TCU ) agrava a situação. Como ter segurança em aportar recursos em um país que tem descontrole fiscal? Se o fluxo de capitais para os emergentes está escasso, o Brasil, com certeza, não é o melhor destino. Ainda mais que, a rejeição das contas reacende o debate sobre o</span><i style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px; margin: 0px; padding: 0px;">impeachment</i><span style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px;"> da presidente Dilma, ampliando a instabilidade política.</span><br style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px; margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px; margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px;">Esta situação foi destacada pelo próprio FMI que ressaltou uma deterioração das condições políticas no Brasil sobre a economia. "No Brasil, a confiança das empresas e dos consumidores continua a recuar em grande parte por causa da deterioração das condições políticas, o investimento está em rápido declínio e o necessário aperto na política macroeconômica está pressionando para baixo a demanda doméstica", diz o documento.</span><br style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px; margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px; margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px;">A questão das contas gera um problema de governabilidade sério: se as contas de Dilma forem rechaçadas pelo Congresso e ela for afastada, quem irá assumir? E se o Congresso aprovar as contas, não colocaria as conquistas fiscais em xeque? Tal situação não agravaria ainda mais a credibilidade do Brasil frente aos investidores estrangeiros?</span><br style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px; margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px; margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px; margin: 0px; padding: 0px;" /><i style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px; margin: 0px; padding: 0px;">Ana Borges é diretora da Compliance Comunicação</i><br />
<i style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px; margin: 0px; padding: 0px;"><br /></i>
<i style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 11.2px; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=176116" target="_blank">coluna publicada no Monitor Mercantil</a></i>Compliance Comunicaçãohttp://www.blogger.com/profile/01241476167686075915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572537048327690077.post-6674441696828208282015-10-05T11:56:00.002-07:002015-10-05T11:56:47.633-07:00Intervir ou não<div id="ContentNoticias" style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
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<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
<a href="http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=175791" target="_blank">Coluna Conversa de Mercado</a></div>
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
Bola ladeira abaixo e ataque especulativo ninguém segura. Não há dúvidas que o mercado financeiro sabe das mazelas do Banco Central para conter o câmbio e, diante da conjuntura atual, tem todas as razões para pressionar o dólar. O problema é que, além de não ter munição suficiente para conter a depreciação do real, os custos das intervenções são enormes, como a queima das reservas e o aumento da dívida pública. Por outro lado, sem intervenção, o impacto da forte valorização do dólar é cruel: pressiona a inflação e pode levar à quebra das empresas que não contariam com o hedge dos swaps para se protegerem da alta da moeda americana.</div>
</div>
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</div>
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<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
Desta forma, o regime atual brasileiro está menos pra free float (livre flutuação), que requer a ausência total de intervenção regular pelo governo, do que para o managed float (livre flutuação administrada), com ausência de meta para taxa de câmbio. No momento, o Banco Central mais reduz a volatilidade da moeda americana do que controla a pressão dos mercados. A autoridade monetária também busca conter a pressão sobre produtos e insumos importados.</div>
</div>
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
</div>
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<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
O fato é que, mesmo com as perdas milionárias que o BC vem sofrendo por intervir no câmbio, o dólar continua pressionado: a moeda estava cotada, ao final de 2014, a R$ 2,65 e chegou a superar a barreira psicológica dos R$ 4.</div>
</div>
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
</div>
<div style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
Conter o dólar é uma tarefa ingrata e aprendemos isso durante o ataque especulativo de 1998, que provocou o fim do regime de câmbio fixo. Na época, a desvalorização da moeda russa e, por conseqüência, a inadimplência internacional daquele país promoveram uma grande fuga de capitais do Brasil, reduzindo as reservas internacionais em US$ 30 bilhões e a um pedido de socorro financeiro ao FMI. Mesmo destinando os recursos do empréstimo à contenção da vulnerabilidade externa, o governo não conseguiu manter o regime de bandas cambiais.</div>
</div>
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<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
As perdas de reservas fizeram com que o Banco Central do Brasil, em 15 de janeiro de 1999, através do comunicado nº. 6.563, suspendesse o regime de banda diagonal endógena. Em 18 de janeiro de 1999, foi introduzido o regime de câmbio flutuante, através do comunicado nº. 6.565 Assim, a autoridade monetária se abstém de atuar no mercado, ao menos, teoricamente. No início, o cenário foi de overshooting: a taxa de câmbio saiu de R$1,21, em 12 de janeiro daquele ano para R$1,98 em 29 de janeiro.</div>
</div>
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
</div>
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<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
Apesar da freqüência com que se ouve a frase "nunca antes na história deste país", a situação hoje não é tão grave quanto o ataque especulativo de 1998 ou outras crises da década de 80. É claro que, quando se vivencia uma crise, a tendência é acreditar que não há porta de saída e, por isso, o efeito manada intensifica o processo, agravando o quadro. Até porque, além da especulação do mercado futuro, há a saída dos fundos de investimentos internacionais por conta da perda do grau de investimento, retirado pela agência de classificação de risco Standard & Poor's. Muitos fundos internacionais têm como regra investir somente em países com grau de investimento, e, portanto, a saída dos recursos é líquida e certa.</div>
</div>
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
</div>
<div style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
Não há muito o que o Banco Central possa fazer para conter o pânico da multidão, a não ser gastar recursos públicos para amenizar o processo através dos contratos de swaps ou aumento de juros.</div>
</div>
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
</div>
<div style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
Nada sem custo: o resultado nominal das contas do setor público (após a incorporação dos juros) atingiu déficit de R$ 528 bilhões em 12 meses até agosto, o equivalente a expressivos 9,21% do PIB. O resultado deveu-se ao aumento da taxa básica da economia, para conter a inflação, e dos contratos de swaps cambiais. Estas últimas superaram a casa dos R$ 100 bilhões na parcial de 2015 e são incorporadas aos juros da dívida pública. Entre janeiro e agosto desse ano, o BC anunciou um prejuízo acumulado de R$ 74 bilhões. Na parcial de setembro (até o dia 25), as perdas somavam R$ 44,9 bilhões. No fim de agosto, a dívida bruta estava em 65,3% do PIB (R$ 3,74 trilhões). Alguns bancos já projetam a dívida bruta em 70% do PIB nos próximos anos. Diante desse quadro, não é possível intensificar as intervenções para conter a pressão cambial.</div>
</div>
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
</div>
<div style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
.</div>
</div>
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
</div>
<div style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
<em style="margin: 0px; padding: 0px;">Ana Borges é diretora da Compliance Comunicação</em></div>
</div>
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
</div>
</div>
<div id="ancorPage" style="color: #3c3c3c; float: left; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; height: 60px; margin: 0px 0px 20px; padding: 0px; text-align: right; width: 655px;">
<a href="http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Home" style="border: 0px; float: right; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;"></a></div>
Compliance Comunicaçãohttp://www.blogger.com/profile/01241476167686075915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572537048327690077.post-49669333819668279722015-09-28T07:30:00.004-07:002015-09-28T07:30:33.534-07:00De braços cruzados<div style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
Coluna Conversa de Mercado (<a href="http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=175435" target="_blank">Monitor Mercantil</a>)</div>
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
A opção que resta ao Banco Central para combater a inflação com a atual trajetória do dólar é sentar e esperar. Promete se manter "vigilante". Não pode fazer mais que isso enquanto o grosso da pressão inflacionária vier do câmbio. Esse cenário envolve uma série de variáveis que não estão ao alcance do BC.</div>
</div>
<div style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 1.4; padding: 0px;">
</div>
<div style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
O câmbio deprecia e pressiona a inflação. A alta dos preços internos torna os produtos brasileiros menos competitivos no mercado externo, o que força a desvalorização. Essa é a visão da teoria do poder de paridade de compra relativa: uma mudança relativa nos preços entre dois países ao longo de determinado período determina a variação na taxa de câmbio. Se a taxa de câmbio à vista entre os países começar no equilíbrio, qualquer variação inflacionária entre eles tende a ser contrabalançada no longo prazo por uma variação igual mas de sentido inverso na taxa de câmbio à vista.</div>
</div>
<div style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 1.4; padding: 0px;">
</div>
<div style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
Outra questão é que parte do choque cambial nos preços é compensada pelo recuo da demanda, que permanecerá reprimida nos próximos meses. Mas só parte dela. O empresário que depende de insumos importados não pode repassar integralmente o aumento de seus custos ao consumidor. O faz com moderação, ou não venderá, já que atua em um cenário recessivo.</div>
</div>
<div style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 1.4; padding: 0px;">
</div>
<div style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
O Relatório de Inflação de setembro do Banco Central, divulgado quinta-feira, mostra que o choque de demanda conteve a alta dos preços livres no primeiro semestre de 2015, freando a inflação de demanda. Justifica, assim, o aumento dos juros, bom também para atrair capital especulativo o que pode arrefecer o câmbio, ao menos no curto prazo. O custo de elevar juros não é irrelevante. A renda já está contraída demais, penalizando o consumo e investimento. Isso, sem falar do impacto da Selic na dívida pública.A inflação atual não é de demanda. É de custos: a pressão vem principalmente do câmbio e em boa medida dos preços administrados. Em termos líquidos, a contribuição de choques cambiais foi superior à contribuição dos choques de demanda em cerca de 1,5 ponto percentual de uma variação de 4,5% da inflação nos primeiros seis meses do ano.</div>
</div>
<div style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 1.4; padding: 0px;">
</div>
<div style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
Os preços administrados foram responsáveis por 23,79% do IPCA. Até agosto, subiram 13,54%. A energia elétrica, insumo para qualquer atividade produtiva, 47,32%, o que representa 3,89% do índice. Como não é possível repassar totalmente o aumento do custo ao preço, a lucratividade do empresário cai. Os preços livres, ou seja, aqueles que podem ser controlados pela queda da demanda por meio de aumento de juros, subiram, de janeiro a agosto, 5,17%. Esse percentual seria bem maior se não houvesse a retração da atividade econômica, a queda dos preços das commodities, a depreciação menos acentuada da taxa de câmbio real efetiva e a posição mais restritiva da política monetária, conforme o relatório do BC. Repetindo o movimento observado no início do ano, a taxa de câmbio real da moeda brasileira em relação ao dólar depreciou 13,5% de abril a agosto de 2015. Esse processo se intensificará nos próximos meses.</div>
</div>
<div style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 1.4; padding: 0px;">
</div>
<div style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
Dentro desse quadro, a inflação ao consumidor, medida em 12 meses, atingiu o ponto de máximo dos últimos dez anos no segundo semestre de 2015. A expectativa do BC, porém, é de que deverá recuar aproximadamente 5 pontos percentuais no próximo ano para assegurar sua convergência para a meta ao final de 2016. Esse cenário é comparável ao ciclo de desinflação ocorrido de 2002 a 2004, quando houve redução superior a 10 pp nos quatro trimestres posteriores ao pico. Na época, a inflação em 12 meses passou de 7%, em agosto de 2002, para 15,6%, em maio de 2003, influenciada pela depreciação do real no segundo semestre de 2002. Após o pico, a inflação recuou 10,6 pp nos 11 meses seguintes, situando-se em 5% em abril de 2004.</div>
</div>
<div style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 1.4; padding: 0px;">
</div>
<div style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
Com seu relatório, o BC sinaliza que está contente com o que fez até aqui. Se ao elevar juros impede repasses de custos ao consumidor e atrai dólares velozes no vir e ir, não tem mais o que fazer - e nisso também esgota-se seu poder de atuação.</div>
</div>
<div style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 1.4; padding: 0px;">
</div>
<div style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b style="margin: 0px; padding: 0px;">.</b></span></div>
</div>
<div style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; line-height: 1.4; padding: 0px;">
</div>
<div style="color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="line-height: 1.4; padding: 0px;">
<i style="margin: 0px; padding: 0px;">Ana Borges é diretora da Compliance Comunicação</i></div>
</div>
Compliance Comunicaçãohttp://www.blogger.com/profile/01241476167686075915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572537048327690077.post-47988134617341090042015-09-22T13:59:00.000-07:002015-09-22T13:59:48.692-07:00Falta comunicação estratégica com investidor<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span lang="PT-BR">Maioria das empresas busca atender aos
requisitos legais ao invés de demonstrar efetivamente seu diferencial e agregar
valor aos acionistas, aponta pesquisa da Compliance Comunicação<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">artigo publicado na Revista RI</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Por Ana
Borges e Maurício Palhares*<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">As
companhias abertas brasileiras vivem um dilema: não há comunicação com o
investidor porque não há investidores, ou não há investidores porque não há uma
comunicação efetiva que os atraia? A resposta pode ser sim para os dois
questionamentos, mas o fato é que as companhias têm condições para atuar na
segunda questão: deixarem de ser apenas reativas e demonstrarem a iniciativa de
se relacionar com seus investidores ou futuros investidores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">A maioria,
entretanto, busca atender aos requisitos legais ao invés de demonstrar
efetivamente seu diferencial e agregar valor aos acionistas quando o assunto é
comunicação. A pesquisa realizada pela Compliance Comunicação, voltada para
empresas com menor liquidez, entre 03 de julho e 03 de agosto deste ano, demonstra
exatamente isso: a política de comunicação predominante entre as empresas de
capital aberto consiste em atender às demandas dos investidores e analistas que
procuram a sua área de RI. Dentre as 34 companhias entrevistadas, 42% admitiram
esse comportamento. Já 30% das empresas responderam que apenas divulgam as
informações obrigatórias por lei e respondem aos questionamentos da
BM&FBovespa. Poucas declararam buscar ser benchmark ou prover informações
adicionais aos investidores. Por último, 7% das entrevistadas afirmam que há
poucos investidores e, portanto, poucos questionamentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Dentre as
principais dificuldades elencadas está a identificação dos investidores e o
tamanho reduzido dos departamentos de RI. No entanto, o que surpreende no
levantamento é que 6,5% das empresas participantes declararam não ter interesse
em manter um canal específico de relacionamento com os investidores. A pesquisa
demonstrou ainda que a maioria dos departamentos não tem adotado nenhuma ação
específica para aumentar a liquidez das ações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Esse
comportamento está relacionado à falta de investidores no mercado de capitais,
que deixou de ser relevante como fonte para a captação de recursos. Percebe-se,
inclusive, que muitas empresas listadas na bolsa ainda não fecharam o capital
por não terem caixa para o processo de recompra. Dentre as respostas, 19,35%
das empresas afirmam que o mercado de capitais não faz parte do planejamento
estratégico e 12,9% veem essa fonte como pouco importante. A reduzida liquidez
é resultado da concentração do free float (35,5%) e da falta de conhecimento
dos investidores sobre o mercado de capitais (19,36%). Influencia ainda a falta
de estímulo ao mercado de capitais (16,13%).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Para
67,74%, entretanto, o mercado ainda é uma importante fonte de recursos. A
política econômica que não estimula o desenvolvimento do mercado e a elevada
taxa de juros que leva à concorrência da renda fixa com a renda variável são os
principais entraves ao seu desenvolvimento. Ao mesmo tempo, há uma quantidade
reduzida de investidores, pois no Brasil não há cultura de investimento em
ações e, tampouco, educação financeira para tal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Ora, se as
empresas, principalmente aquelas que detêm pequena participação e poucos
investidores, são reativas e não demonstram o seu valor ao mercado, como o
investidor terá a percepção correta de seu preço justo? Como tomar a decisão se
é melhor optar por investir nessa ou naquela empresa se a falta de comunicação
faz com que pareçam todas iguais? Como aumentar a liquidez das ações se não há
um efetivo diálogo com os poucos investidores interessados? E, o mais
importante, como identificar tais investidores?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">É claro que
os princípios de governança e transparência envolvem uma comunicação
igualitária e efetiva ao mercado. Não adianta fazer um estardalhaço em época de
divulgação de resultados quando esses são positivos e esconder-se quando há
queda do lucro ou prejuízo. É preciso ter uma comunicação crível e estratégica,
sempre buscando demonstrar a realidade ao investidor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">O cenário
atual, entretanto, mostra-se controverso. Ao mesmo tempo que o desenvolvimento
do mercado é algo desejado pelas empresas e investidores, poucas atitudes são
tomadas em prol da causa. Dentre as empresas que responderam à pesquisa, 35,5%
afirmam que não tomam atualmente nenhuma atitude específica para aumentarem a
liquidez de suas ações. Ao mesmo tempo, as ações se limitam às práticas de
mercado de realizarem reuniões com investidores, teleconferência de
apresentação de resultados e participação em eventos de mercado, além do investor
day. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Há um
grande descrédito quanto ao mercado de capitais no país. Ocorre, porém, que
isso resulta em grande parte da participação da maior empresa nacional que, ao
servir de instrumento de política do governo, penaliza seus investidores e faz
com que a bolsa tenha um desempenho pífio. Nos últimos dozes meses, seus papéis
representaram 18,14% do volume total do Ibovespa, período em que as
preferenciais da companhia caíram 10,58% e as ordinárias, 8,82%. O índice, por
sua vez recuou 8,53% no período. Paralelamente a esse quadro, há a concorrência
com a renda fixa e a falta de política governamental para o estímulo ao mercado
de capitais. Com o CDI em 10,8% ao ano e
o pífio desempenho do Ibovespa, o investidor fica avesso a correr riscos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Apesar
disso, é preciso lembrar que, em termos de liquidez, a bolsa já teve períodos
bem piores e o mercado é cíclico. O que esses dados demonstram é um cenário em
que há um equívoco generalizado diante da descrença de empresas à deriva sobre
o que é, literalmente, um mar de oportunidades. Sim! Oportunidades! Saber
demonstrar o seu valor, com transparência e manter uma política de comunicação
crível junto a analistas e investidores é fazer a diferença em um mercado que
aparentemente está largado, mas pode ser importante fonte de captação de
recursos futuros. Não é difícil elencar cases de sucesso. Companhias, como a
Natura e Kroton, apenas para citar exemplos divisores de águas, abriram seu
capital, tornaram-se conhecidas pelas boas práticas, cresceram e geraram valor para
os acionistas, de majoritários a minoritários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">O que fez a
diferença? A estratégia de crescimento e geração de valor aliada a uma política
de comunicação crível e engajamento dos seus stakeholders. O importante é tomar
a atitude de mudar agora. Saber se posicionar no mercado com foco estratégico é
plantar sementes em um cenário adverso para gerar valor no futuro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 15.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; vertical-align: baseline;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Ana Borges</span></b><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> (</span><span lang="PT-BR"><a href="mailto:anaborges@compliancecomunicacao.com.br"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt;">anaborges@compliancecomunicacao.com.br</span></a></span><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">) - é sócia da Compliance Comunicação Empresarial.
Formada em jornalismo (PUC – RS) e em economia (UFRGS) e pós-graduada na área
de finanças (FIA) e acompanha o cenário econômico e o mercado financeiro e de
capitais há 14 anos. Especialista em engajamento e GRI, já escreveu relatórios
trimestrais e anuais para diversas companhias abertas e atualmente é professora
do SENAC. Dentre as outras atividades exercidas estão consultoria em
comunicação integrada, assessoria de imprensa e de comunicação para Relações
com Investidores. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 15.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 15.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; vertical-align: baseline;">
<b><span lang="PT-BR" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Maurício Palhares</span></b><span lang="PT-BR" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> (</span><span lang="PT-BR"><a href="mailto:mauricio@compliancecomunicacao.com.br"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">mauricio@compliancecomunicacao.com.br</span></a></span><span lang="PT-BR" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">) - é sócio da Compliance Comunicação
Empresarial. Iniciou a carreira jornalística em 1996 e há doze anos, atua em
comunicação corporativa. Passou por várias das maiores agências do país </span><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">nas quais exerceu as
funções de coordenador, executivo de atendimento e de gestão de crises e editor
de conteúdo.</span><span lang="PT-BR" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 15.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Compliance Comunicaçãohttp://www.blogger.com/profile/01241476167686075915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572537048327690077.post-65984475348884959922015-09-22T13:35:00.000-07:002015-09-22T13:48:12.137-07:00Coluna Conversa de Mercado: O jogo de Levy <div id="ContentNoticias" style="background-color: #fafafa; color: #3c3c3c; font-family: 'trebuchet ms', verdana; font-size: 12px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: 11pt; margin: 0px; padding: 0px;"><span lang="pt-BR" style="margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span></span></span></div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: 11pt; margin: 0px; padding: 0px;"><span lang="pt-BR" style="margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF1LZzwVHwVGB-idY9fjInzfC-QeS3nrC2Ad3iX43ogVW0YQVLe18BmZYmT_baYCrTL-g-QFtUfFRmTgRzz8YOYnR8gcPQLTSi2iOsekR3LqUfZ7N4Pgt8ClVpPP9Ut2Lq400iPc6qTRHv/s1600/logo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF1LZzwVHwVGB-idY9fjInzfC-QeS3nrC2Ad3iX43ogVW0YQVLe18BmZYmT_baYCrTL-g-QFtUfFRmTgRzz8YOYnR8gcPQLTSi2iOsekR3LqUfZ7N4Pgt8ClVpPP9Ut2Lq400iPc6qTRHv/s1600/logo.jpg" /></a></div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: 11pt; margin: 0px; padding: 0px;"><span lang="pt-BR" style="margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span></span></span></div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: 11pt; margin: 0px; padding: 0px;"><span lang="pt-BR" style="margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span></span></span></div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: 11pt; margin: 0px; padding: 0px;"><span lang="pt-BR" style="margin: 0px; padding: 0px;">A Coluna Conversa de Mercado é publicada todas às segundas-feiras no jornal <a href="http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=nColuna&Categoria=CONVERSA%20DE%20MERCADO">Monitor Mercantil </a></span></span></span></div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: 11pt; margin: 0px; padding: 0px;"><span lang="pt-BR" style="margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span></span></span></div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: 11pt; margin: 0px; padding: 0px;"><span lang="pt-BR" style="margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span></span></span></div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: 11pt; margin: 0px; padding: 0px;"><span lang="pt-BR" style="margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span></span></span></div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: 11pt; margin: 0px; padding: 0px;"><span lang="pt-BR" style="margin: 0px; padding: 0px;">A incerteza quanto aos efeitos das políticas macroeconômicas deve levar seus formuladores à cautela, evitando fortes intervenções. No Brasil, isso não acontece. Há intervencionismo tanto no estímulo à economia, como ocorreu em 2008 e 2009, quanto na freada atual. O uso da sintonia fina para buscar o equilíbrio econômico não faz parte do repertório do ministro Joaquim Levy, como não fizera do de Guido Mantega.</span></span></span></div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 13.8px; margin: 0px 0px 0cm; orphans: 2; outline: none; padding: 0px; widows: 2;">
</div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: 11pt; margin: 0px; padding: 0px;"><span lang="pt-BR" style="margin: 0px; padding: 0px;">Políticas econômicas devem ter como objetivo principal evitar recessões prolongadas, desacelerar crescimentos explosivos e evitar pressão inflacionária. Quanto mais altos forem os níveis de desemprego ou de inflação, mais ativas devem ser. Mas é preciso buscar a harmonia: buscar níveis constantes de desemprego e de crescimento do produto.</span></span></span></div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 13.8px; margin: 0px 0px 0cm; orphans: 2; outline: none; padding: 0px; widows: 2;">
</div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: 11pt; margin: 0px; padding: 0px;"><span lang="pt-BR" style="margin: 0px; padding: 0px;">A economia é diferente de uma máquina. É composta por pessoas e empresas que tentam antecipar as medidas que o Banco Central ou o Ministério da Fazenda irão tomar. Tais agentes reagem não apenas à política vigente, mas também têm expectativas sobre as políticas que virão. Assim, o funcionamento da política econômica depende das expectativas quanto ao futuro.</span></span></span></div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 13.8px; margin: 0px 0px 0cm; orphans: 2; outline: none; padding: 0px; widows: 2;">
</div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: 11pt; margin: 0px; padding: 0px;"><span lang="pt-BR" style="margin: 0px; padding: 0px;">Nesse sentido, é possível pensar a política macroeconômica como um jogo entre seus formuladores e a economia. Num governo forte, a busca é pela credibilidade de que a inflação será mantida em níveis baixos. Para isso, há os custos de maior desemprego e menor crescimento econômico. O governo pode usar a estratégia de ser mais duro no início, afetar as expectativas do setor privado, e, adiante, revelar sua fraqueza. O setor privado conhece as nuances deste jogo. À medida que o governo não consegue reverter as expectativas de inflação, exibe sua fraqueza.</span></span></span></div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 13.8px; margin: 0px 0px 0cm; orphans: 2; outline: none; padding: 0px; widows: 2;">
</div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: 11pt; margin: 0px; padding: 0px;"><span lang="pt-BR" style="margin: 0px; padding: 0px;">O modelo é de conquista de credibilidade. O cumprimento da promessa no primeiro período pode ser o suficiente para que o governo vença a batalha de credibilidade no curto prazo. Foi o que ocorreu no primeiro mandato de Lula. Antes de sua posse, houve forte especulação de que a política econômica seria alterada, o que fez o dólar beirar R$ 4,00. O não cumprimento da meta de inflação em 2002 foi atribuído pelo BC a contaminação cambial, evolução dos preços administrados e monitorados e deterioração das expectativas quanto à inflação. Mas, após a atuação firme das políticas monetária e fiscal, representadas na ocasião por Henrique Meirelles e Antonio Palocci, houve a recuperação das perspectivas e da confiança. A atuação conjunta evidenciou aos agentes que não haveria mudanças, que o superávit primário seria mantido em conjunto com a política monetária austera. O resultado foi a curta duração e baixa intensidade da contratação ocorrida em 2003.</span></span></span></div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 13.8px; margin: 0px 0px 0cm; orphans: 2; outline: none; padding: 0px; widows: 2;">
</div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: 11pt; margin: 0px; padding: 0px;"><span lang="pt-BR" style="margin: 0px; padding: 0px;">A credibilidade é a chave para o sucesso de uma política econômica e isso não existe hoje. Agentes apostam que o governo não conseguirá estabilizar a economia, que os níveis de inflação serão mais altos e a recessão não durará pouco. As expectativas se deterioram a cada dia e contaminaram 2016. Quiçá não contaminem 2017. A questão é que o setor privado não lucra ao apostar contra o governo, mas sim ao apostar que o governo é forte.</span></span></span></div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 13.8px; margin: 0px 0px 0cm; orphans: 2; outline: none; padding: 0px; widows: 2;">
</div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: 11pt; margin: 0px; padding: 0px;"><span lang="pt-BR" style="margin: 0px; padding: 0px;">O comprometimento do controle inflacionário deve fazer o governo advogar em prol da responsabilidade fiscal. O sistema de metas demanda um elevado grau de coordenação entre as autoridades monetária e fiscal, porém não coíbe uma política fiscal irresponsável, como a da gestão Mantega. Aliás, o que ocorreu foi exatamente o contrário dessa visão: o ministro criticava os aumentos dos juros promovidos pelo Banco Central. O passado minou a credibilidade do governo. É isso que pagamos agora.</span></span></span></div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 13.8px; margin: 0px 0px 0cm; orphans: 2; outline: none; padding: 0px; widows: 2;">
</div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: 11pt; margin: 0px; padding: 0px;"><span lang="pt-BR" style="margin: 0px; padding: 0px;">O fato é que o Sistema de Metas de Inflação, que custou muito para o brasileiro, está em xeque. A jogada equivocada de deixar o controle da inflação somente nas mãos do Banco Central e os anos de irresponsabilidade fiscal minaram a credibilidade do governo. Assim, Levy tem que rebolar para mostrar o comprometimento fiscal do governo. Vai a público afirmar que o governo cortará mais gastos e que o brasileiro está preparado para pagar mais imposto,</span></span></span></div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 13.8px; margin: 0px 0px 0cm; orphans: 2; outline: none; padding: 0px; widows: 2;">
</div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: 11pt; margin: 0px; padding: 0px;"><span lang="pt-BR" style="margin: 0px; padding: 0px;">contaminando todo e qualquer resto de otimismo que se poderia ter quanto à economia atual em um momento de fraqueza do governo e protestos da população. O problema é que credibilidade não cai do céu.</span></span></span></div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 13.8px; margin: 0px 0px 0cm; orphans: 2; outline: none; padding: 0px; widows: 2;">
</div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 13.8px; margin: 0px 0px 0cm; orphans: 2; outline: none; padding: 0px; widows: 2;">
</div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: 11pt; margin: 0px; padding: 0px;"><span lang="pt-BR" style="margin: 0px; padding: 0px;">Ana Borges - Diretora da Compliance Comunicação</span></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: 11pt; margin: 0px; padding: 0px;"><span lang="pt-BR" style="margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span></span></span></div>
<div style="line-height: 1.4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
</div>
</div>
Compliance Comunicaçãohttp://www.blogger.com/profile/01241476167686075915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572537048327690077.post-51864021455515651602015-09-22T13:30:00.002-07:002015-09-22T13:46:15.617-07:00Equipe da Compliance Comunicação<br />
Diretores<br />
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ana Borges<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsE5JEpfgG4a3YJNPl0uGpuPpiLW0wlR9y-C75mf3L49l0aQaHaPyQ4U_Z7IVtd2usObKMA0HEwt1BMu6KmLjH-4UJI2zXXnSdh3cYztImC3xniSYJzM3MYEfhRb1yV0CTfYUdR9WwGwSS/s1600/monitorcoluna.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsE5JEpfgG4a3YJNPl0uGpuPpiLW0wlR9y-C75mf3L49l0aQaHaPyQ4U_Z7IVtd2usObKMA0HEwt1BMu6KmLjH-4UJI2zXXnSdh3cYztImC3xniSYJzM3MYEfhRb1yV0CTfYUdR9WwGwSS/s200/monitorcoluna.jpg" width="160" /></a></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Jornalista e economista, pós-graduada na área
de finanças (FIA). São quinze anos de experiência no acompanhamento do mercado
financeiro e de capitais, micro e macroeconomia. Especialista em GRI, realizou
consultoria em Relação com Investidores e já escreveu relatórios trimestrais e
anuais para diversas companhias abertas. Atualmente é professora do SENAC nas
disciplinas Estratégias Econômicas Empresariais, Finanças Internacionais,
Políticas Econômicas e Administração Financeira. Na instituição, também criou e
lecionou a cadeira Projeto Interativo em Desenvolvimento Sustentável Para
Elaboração de Relatórios GRI. Foi professora também na Faculdade Anhembi
Morumbi, Uniban (atual Anhanguera) e Universidade Ibirapuera, em cursos de
graduação e pós-graduação. Assina a coluna Conversa de Mercado, publicada
semanalmente pelo Jornal Monitor Mercantil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">É autora do livro Gestão de Fundos de
Investimento (São Paulo: Inbook, 2012) e do material pedagógico da disciplina
Políticas Econômicas do curso EAD em contabilidade do Senac Nacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Antes de criar a Compliance Comunicação
Empresarial, foi sócia da Tamer Comunicação. Editou as versões paulista e
carioca do jornal Monitor Mercantil. Foi editora-chefe e responsável pelo
projeto editorial da revista Ações & Mercados (atual Infomoney) e do portal
Acionista. Atuou como correspondente do Diário do Comércio e Indústria de São
Paulo (DCI) e como comentarista da Band News FM. Por seis anos, foi repórter
especial de finanças do Jornal do Comércio de Porto Alegre. Publicou ainda
reportagens sobre economia e finanças em títulos como Você SA, Quatro Rodas, Carta
Capital, América Economia, Revista RI e Razão Contábil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Prêmios:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Allianz Seguros de Jornalismo (2009); Prêmio
Nacional Bovespa de Jornalismo (2005); Prêmio Profissional de Imprensa 2005
Walter Fredrich, da Apimec Sul (2001, 2003 e 2005); segundo lugar no Prêmio
Nacional Bovespa de Jornalismo (2002) e finalista do Prêmio CNH de Jornalismo
(2004).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Maurício Palhares<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJzpcGx5K5MmpwcR5TBgZ6qQguCX3Z2Miq7sfZ5ie8I43wQdTfkEJutAA7vSPgWyC42XdI3ZynFSuUiQCY6ekz09zCqUAqyt3iOqtMgvoEwnFW1S5cH-UYvwuZLGkEx1QFjq7kCdGH7uiE/s1600/mauricio.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJzpcGx5K5MmpwcR5TBgZ6qQguCX3Z2Miq7sfZ5ie8I43wQdTfkEJutAA7vSPgWyC42XdI3ZynFSuUiQCY6ekz09zCqUAqyt3iOqtMgvoEwnFW1S5cH-UYvwuZLGkEx1QFjq7kCdGH7uiE/s200/mauricio.jpg" width="150" /></a></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Jornalista
desde 1996, atua há treze anos em comunicação corporativa. Passou por várias
das maiores agências de comunicação do país, como CDN, Grupo Máquina e MVL, nas
quais exerceu as funções de coordenador, executivo sênior de atendimento e de
gestão de crises e editor de conteúdo. Entre 2004 e 2008, coordenou o núcleo de
Telecomunicações da CDN Análises e Tendências, quando se especializou em
análise de mídia (interpretação de perfis editoriais de jornalistas e veículos
de imprensa e seu grau de influência em segmentos da opinião pública). Também
possui ampla experiência em gestão de crises. Dentre outros casos, participou
da elaboração de estratégia, montagem e execução de plano de ação para uma
companhia de atuação global ré no maior processo administrativo julgado pelo
CADE. Como executivo ou coordenador de contas, atendeu empresas e entidades do
mercado financeiro, indústrias, multinacionais, concessionárias de serviços
públicos, entre outros. Até 2002, atuou em grandes redações, como repórter e
editor. No Jornal da Tarde, foi repórter especial. Por três anos, realizou a
cobertura jornalística de economia, política e cultura na sucursal paulista do
Jornal do Brasil, época em que o diário era um dos quatro principais jornais
brasileiros. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
Compliance Comunicaçãohttp://www.blogger.com/profile/01241476167686075915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572537048327690077.post-22102351289478322742014-05-29T12:26:00.003-07:002015-09-21T08:37:20.591-07:00Engajamento de stakeholders: uma questão de estratégia<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Por Ana Borges*</span><span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 4.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Não há dúvidas de que as empresas
precisam ter um bom relacionamento com seus públicos alvos, ou partes
relacionadas ao seu negócio (stakeholders). A questão que se impõe, entretanto,
é quanto o bom gerenciamento de expectativas dos stakeholders gera valor às
empresas que o fazem e como realizar esse gerenciamento<i>.</i></span><span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 4.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O engajamento dos stakeholders deve
ser parte dos planos estratégicos das organizações, pois, além de garantir que
os envolvidos saibam exatamente qual seu papel e “vistam a camisa”, permite que
a empresa responda aos anseios e às necessidades de seus públicos. Esta
importante ferramenta de comunicação não pode ser vista de forma secundária e
ser utilizada apenas para a elaboração de relatórios GRI ou para “cumprir
protocolos”. A sustentabilidade somente gera valor para a empresa se o discurso
estiver alinhado com a estratégia.</span><span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">A comunicação, nesse caso, é uma via de mão
dupla. Desta forma, é possível afirmar que uma boa estratégia de engajamento
leva ao melhor gerenciamento de risco e agrega valor ao acionista. </span><span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">No entanto, a
exceção das organizações de grande porte, poucas empresas avaliam o engajamento
como questão prioritária em seu negócio. A comunicação das empresas mostra-se
menos estratégica e mais pulverizada. A estrutura das organizações é uma “Torre
de Babel”: cada área fala uma língua e a essência do que se deve comunicar fica
fora do processo.</span><span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 4.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A visão que se impõe hoje é de que,
ao envolver a comunicação com as partes interessadas no processo de
planejamento e execução dos planos estratégicos, a empresa colhe benefícios que
vão desde a fase da bonança ao caos. O alto escalão das empresas deve entender
como seus funcionários, fornecedores, clientes, comunidade ao redor, mídia,
órgãos regulamentadores, investidores, entre outros, veem sua empresa. Somente
após esse processo é que se pode traçar a estratégia de atuação. O processo não
é fácil. Pelo contrário, a cada dia torna-se mais complexo. As expectativas dos
agentes estão em mutação e as redes sociais aumentam o alcance das críticas e
exigem respostas rápidas da organização.</span><span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 4.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Uma estratégia de engajamento de
stakeholders bem conduzida permite que a empresa corrija distorções de
percepção e, ao mesmo tempo, até modifique seus planos de ação. A estratégia
vai além do estudo de mercado ou pesquisas de gestão de clima. O uso do
engajamento como ferramenta para a comunicação integrada leva ao compartilhamento
de conhecimentos e inovações, fortalecimento da reputação e reconhecimento das
ações por parte da sociedade e clientes. Por consequência, facilita o
cumprimento das metas e leva à valorização da marca e criação de valor. Mas
para colher os benefícios, o processo de ser integrado e apoiado pelo alto
escalão da empresa. Quando cada um puxa a corda para um lado, não se vai a
lugar algum.</span><span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 4.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ana Borges é
diretora da Compliance Comunicação Empresarial. Formada em jornalismo (PUC –
RS) e em economia (UFRGS) e pós-graduada na área de finanças (FIA), acompanha o
cenário econômico e o mercado financeiro e de capitais há 14 anos. Especialista
em GRI, é professora do SENAC na área de projeto para desenvolvimento
sustentável e elaboração de relatórios GRI. </span><span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 4.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span>
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhARqOhhTnGUOoSdpy2907VG5mUkUi8nqQ4y-N8dKEQeJoRhyFjV7r7pRf53XlIFW99YldF9_cyMKPCnTxdLYYo8hECPNHM3D9-7l2Mf9awIx_cTt-iURH-nVAre59SqGrrH4YqE9dhUlz_/s1600/_FRG4084.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhARqOhhTnGUOoSdpy2907VG5mUkUi8nqQ4y-N8dKEQeJoRhyFjV7r7pRf53XlIFW99YldF9_cyMKPCnTxdLYYo8hECPNHM3D9-7l2Mf9awIx_cTt-iURH-nVAre59SqGrrH4YqE9dhUlz_/s320/_FRG4084.JPG" width="213" /></a></div>
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span>
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Compliance Comunicaçãohttp://www.blogger.com/profile/01241476167686075915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572537048327690077.post-36141201721515396842012-11-09T05:49:00.002-08:002012-11-09T05:49:49.168-08:00Como fazer os clientes procurarem sua empresa?
<span style="font-family: Calibri;">Se existisse uma ferramenta capaz de atrais um grande número
de potenciais clientes que, espontaneamente, procurasse sua empresa para
adquirir produtos ou serviços, você não seria o primeiro a utilizá-la? E se
essa ferramenta for simples e requerer baixo investimento inicial? A montanha
pode ficar parada. Com o programa denominado “Gestão de Leads”, milhares de
“Maomés” podem procurar a sua empresa, sem que você seja o “chato” do
mail-marketing. </span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Mas no que consiste a Gestão de Leads. Se o nome parece
complicado, o dia-a-dia do uso de um programa como esse não é. O lead é uma
nova oportunidade de negócio para a empresa e sua gestão envolve a
identificação das pessoas que procuram sua web Page interessadas no conteúdo
ali publicado. Claro que, nem todos que estão acessando seu conteúdo têm
condições ou desejam no momento adquirir seus produtos ou serviços. No entanto,
o simples fato de terem interesse naquilo que você está falando pode mudar esse
quadro. Basta que seja feita uma boa gestão.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">O primeiro passo a ser dado para atrair os leads, é criar
conteúdo interessante. Isso significa que as pessoas não querem ler somente
sobre seu produto. Se você criar conteúdo apenas sobre isso, estará falando
somente com 10% do seu público, o que é muito pouco frente às possibilidades.
Assim, o conteúdo oferecido deve ser bem mais amplo. Os temas devem ser de
interesse geral, mas que de alguma forma envolvam a atividade de sua empresa.
Desta forma é possível atingir 100% do público alvo que se cadastrará em seu
site para ler tudo o que está sendo postado ou apenas um conteúdo específico. </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Ah! Lembre-se: o cadastro deve ser simples. Não vá inventar
de pedir CPFs, Identidade, número do sapato. As pessoas não tem paciência em
preencher grandes formulários e são desconfiadas. Faça poucas perguntas que
sejam válidas para a identificação do seu leitor, como nome, e-mail, empresa
que trabalha e cargo. Basicamente isso!</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Separe o joio do trigo</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Sim, você já tem um banco de dados de interessados e está
ávido para vender para eles. Calma, nem tudo são flores. Sabemos que nem todas
as pessoas interessadas em seu conteúdo estarão preparadas para adquirir seu
produto. Aí vem a segunda parte do trabalho: converter esses leads em vendas. Para
isso, é importante que você tenha um cadastro de todos os interessados no seu
conteúdo. Conforme o tempo passa, é preciso refinar esse cadastro. </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Não, não é muito trabalho. Primeiro seu leitor vai obtendo
mais confiança em você e vai te ajudar nesse refinamento. A maioria das pessoas
mente no primeiro cadastro, ou coloca o mail pessoal ao invés do da empresa e
assim por diante. Mas, com o passar do tempo, quando baixa mais conteúdo, acaba
por mudar de atitude. Ao mesmo tempo, existem softwares que auxiliam nesse
processo. </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">A ideia é “limpar o cadastro” para a atuação de sua equipe
de vendas. Para isso, é preciso que o setor de vendas esta afinado com o de
marketing. Este último apontará aqueles que estão preparados para serem
abordados para receberem um diagnóstico gratuito ou uma demonstração de seu
produto. Para os vendedores este é o melhor dos mundos: atingir quem deve ser
atingido e não dar tiro na multidão para ver quem cai. </span></div>
Compliance Comunicaçãohttp://www.blogger.com/profile/01241476167686075915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572537048327690077.post-14092164430982462562012-09-18T15:03:00.001-07:002012-09-18T15:07:33.294-07:00Descubra o que é Compliance!<br />
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Compliance vem do verbo em inglês <i>to comply</i>,
que significa <u>"cumprir, executar". </u>E, na prática, implica <u>estar
em conformidade com as leis, os regulamentos internos e externos e os
princípios corporativos que garantem as melhores práticas de mercado.</u> Seu
objetivo não é apenas evitar que a instituição seja usada para operações
ilegais, como a de lavagem de dinheiro. </span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><i><u><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">A missão de Compliance - ao lado das áreas de Risco
e de Auditoria Interna - é fazer a gestão controlada dos riscos e garantir a
integridade da instituição, dos clientes, dos acionistas e dos funcionários. </span></u></i><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<u><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p><span style="text-decoration: none;"></span></o:p></span></u><br /></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><u><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Nome usado para os sistemas de controles internos a
que as empresas em geral e principalmente instituições financeiras são
obrigadas para garantir o cumprimento das exigências legais e regulamentares
relacionadas às suas atividades. </span></u><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p><span style="font-family: Arial;"> </span></o:p></span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-family: Arial;">Posicionando-se como parceiro de todas as áreas de
negócios, o Departamento de Compliance desenvolve um trabalho ativo na
implantação de melhorias em todas as operações e empenha-se no sucesso de cada
novo projeto desde o seu início, auxiliando as linhas de negócios na análise
das suas estruturas, produtos e serviços, a fim de alinhá-las com as diretrizes
legais e regulatórias e com as políticas e normas internas, criar mecanismos
para minimizar o risco de operações, monitorando conflitos de interesses e
zelando pela imagem da instituição, dos seus colaboradores e clientes junto à
mídia, ao Governo, à comunidade e ao público em geral. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p><span style="font-family: Arial;"> </span></o:p></span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Compliance</span></i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">, por definição, é o atendimento a requisitos de
leis, normas e códigos organizacionais e da indústria, bem como a princípios de
boa governança e padrões comunitários e éticos normalmente aceitos. São
exemplos de <i>compliance </i>o atendimento à Lei Sarbanes-Oxley, à legislação
ambiental, às Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho, ao
Código de Defesa do Consumidor, à ISO 9001, etc. </span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p><span style="font-family: Arial;"> </span></o:p></span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">A Norma Australiana AS 3806, edição 2006, é o
primeiro padrão do mundo a apresentar os princípios para o desenvolvimento, a
implementação e a manutenção de Programas de <i>Compliance </i>eficazes, tanto
em organizações públicas quanto privadas. Tais princípios têm por finalidade
ajudar as organizações a identificar e reparar deficiências em seu <i>compliance
</i>e a desenvolver processos para a melhoria contínua nessa área. </span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p><span style="font-family: Arial;"> </span></o:p></span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">As políticas e os procedimentos para atingir o <i>compliance
</i>devem ser integrados a todos os aspectos de como a organização opera. O <i>compliance
</i>não deve ser visto como uma atividade isolada, mas deve estar alinhado aos
objetivos estratégicos globais da organização. Um programa de <i>compliance </i>eficaz
dará sustentação a esses objetivos. O <i>compliance </i>deve, ao mesmo tempo em
que mantém sua independência, ser integrado aos sistemas de gestão da
organização (gestão financeira, de riscos, da qualidade, ambiental, da
segurança e saúde no trabalho, etc.) e a seus requisitos e procedimentos
operacionais. </span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p><span style="font-family: Arial;"> </span></o:p></span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Um programa de <i>compliance </i>eficaz que abranja
toda a organização proporcionará a possibilidade dela demonstrar seu
comprometimento com o <i>compliance </i>a leis pertinentes, incluindo requisitos
legais, </span></span><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-family: Arial;">códigos da indústria, normas organizacionais, bem
como a padrões de boa governança corporativa, ética e expectativas da
comunidade. </span></span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-family: Arial;"></span></span> </div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-family: Arial;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span></span></span></div>
<span style="font-family: Arial;"></span><br />
<span style="font-family: Arial;"></span><br />
<span style="font-family: Arial;"><div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 11pt;">Princípios
de Compliace</span></b><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt;"><o:p> </o:p></span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span><span style="font-family: Symbol; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Princípio 1: </span></i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">existe comprometimento por parte do corpo diretivo e da alta direção com
o <i>compliance </i>eficaz, que permeia toda a organização. </span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Princípio 2: </span></i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">a política de <i>compliance </i>está alinhada à estratégia e aos
objetivos de negócio da organização e recebe o endosso do corpo diretivo. </span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Princípio 3: </span></i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">são alocados os recursos apropriados para desenvolver, implementar,
manter e melhorar o programa de <i>compliance</i>. </span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Princípio 4: </span></i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">os objetivos e a estratégia do programa de <i>compliance </i>são
endossados pelo corpo diretivo e pela alta direção. </span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Princípio 5: </span></i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">as obrigações de <i>compliance </i>são identificadas e avaliadas. </span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Princípio 6: </span></i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">a responsabilidade por resultados conformes é articulada e atribuída
claramente. </span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Princípio 7: </span></i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">as competências e as necessidades de treinamento são identificadas e
levadas em consideração, a fim de permitir que os funcionários cumpram com suas
obrigações de <i>compliance</i>. </span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Princípio 8: </span></i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">comportamentos que criam e sustentam o <i>compliance </i>são estimulados,
e comportamentos que comprometem o <i>compliance </i>não são tolerados. </span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Princípio 9: </span></i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">existem controles para gerenciar as obrigações de <i>compliance </i>identificadas
e para alcançar os comportamentos desejados. </span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Princípio 10: </span></i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">o desempenho do programa de <i>compliance </i>é monitorado, mensurado e
relatado. </span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Princípio 11: </span></i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">a organização é capaz de demonstrar seu programa de <i>compliance</i>,
tanto através de documentação quanto da prática. </span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Princípio 12: </span></i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;">o programa de <i>compliance </i>é analisado criticamente com regularidade
e melhorado continuamente. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
</span><br />
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman;"><span style="font-size: small;">
<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p><span style="font-family: Arial;"> </span></o:p></span></div>
Compliance Comunicaçãohttp://www.blogger.com/profile/01241476167686075915noreply@blogger.com0